domingo, 25 de dezembro de 2011

Cristo levou sobre si as nossas dores




Quero compartilhar um testemunho do que aconteceu há mais de dois anos e que, na época, repassei por email a alguns de meus amigos...


A Paz do Senhor, amigos!

Eita terça-feira devagar!!! Hoje o dia não passa (pelo menos por aqui!)

Bom, para animar nossa tarde, quero contar um testemunho a vocês  e que nem todos são obrigados a acreditar:
Ontem à noite, minha esposa, ligou para os pais dela que residem no Centro-Oeste do Brasil. A mãe dela contou que domingo, dia 02 de agosto, uma senhora levou uma menina de colo (bebê ainda) no culto e no decorrer do culto todos ouviram o grito dela:
- Minha filha morreu! Minha filha morreu!
Todos correram para ver a cena; inclusive um médico e uma enfermeira padrão (que foram nossos padrinhos de casamento) - e que freqüentam a Igreja - observaram a criança toda roxa e após exames superficiais (batimentos cardíacos, respiração, etc.) concluíram que ela estava sem vida.

O meu sogro, que é o pastor da Igreja, conclamou a todos os presentes para orar por aquela criança e, para a Glória de nosso Deus, num determinado momento, aquela criança soltou um grito bem forte e começou a chorar com todo o seu fôlego de vida.
A Igreja não se continha, tamanha era a alegria e a gratidão a Deus por tão grande feito - um verdadeiro milagre!
A última informação que tenho, é que os profissionais da saúde, após o episódio, resolveram levar a criança no hospital, onde está em observação.
Fica aqui registrado esse testemunho maravilhoso, que nosso Deus não mudou, pois como diz a Palavra, "Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente".

Em Cristo, que levou todas as nossas dores,

Gildenor Silva

domingo, 13 de novembro de 2011

Vencendo o Desânimo (A história de Josué e Calebe)


A Bíblia narra em seus cinco primeiros livros, conhecidos como Pentateuco, que após os israelitas se libertarem da escravidão no Egito, liderados por Moisés, os mesmos deveriam tomar posse da Terra Prometida, Canaã, ou Palestina, como conhecemos hoje. Quando Moisés percebeu que o êxodo para Canaã estava chegando ao fim, enviou doze espias para que fossem à frente do povo e analisassem o lugar que Deus havia prometido a seus pais (Abraão, Isaac e Jacó) no intuito de reunir informações sobre a região.
Os doze espias foram ao local e no retorno, narrado em Números capítulo 13 versículo 31 é possível notar o desânimo nas suas palavras: “Não podemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós”. Resumindo seu relato, constante no capítulo 13 de Números, os espias alegavam que os povos existentes na região eram numerosos, exímios na guerra e que eles, peregrinos no deserto, não teriam chance alguma ao guerrear contra a essas nações.
O povo entrou em pânico. De repente, a expectativa pelas boas novas que aguardavam ansiosamente daqueles doze homens se transformaram em angústia, desânimo e desespero.
Particularmente, acho incrível essa atitude dos israelitas: Incrível, porque grande parte deles haviam visto Deus abrir o Mar Vermelho para que os mesmos passassem. Incrível, porque viram o cuidado de Deus durante todos esses anos e em todos os sentidos: de dia como uma nuvem, para dar sombra ao povo e à noite como uma coluna de fogo para aquecer e iluminar a todos. Incrível, porque dia após dia o maná caía do céu e essas pessoas tinham mantimento para continuar a caminhada. Além disso, viram Moisés descer do Monte Sinai com a Lei de Deus e inúmeras outras que provavelmente nem estão narradas na Bíblia.



O relatório dos espias estava correto; porém, cheio de incredulidade. Os espias focalizaram as circunstâncias: o povo guerreiro vs. uma multidão de peregrinos, sem nenhuma tradição de guerra.
Lendo esse texto, pondero: será que cremos nas circunstâncias ou no que Deus nos prometeu fazer?
Quantos têm morrido por não acreditarem nas promessas de Deus! Deus tem prometido uma porta de emprego, a salvação de seu cônjuge, de seu filho, de seus pais, etc. Entretanto, muitas das vezes, olhamos para as circunstâncias e tendamos a pensar como esses espias, pois achamos que nosso Deus está sujeito às nossas conjunturas da vida, quando na verdade temos que ter uma atitude de fé que Ele cumprirá a promessa que fez a todos nós.
Uma certa passagem bíblica diz que “sem fé é impossível agradar a Deus” (Hebreus 11:6). Faltou fé aos espias, digo, a dez dos doze espias. Havia dois cuja atitude fez a diferença: esses dois eram Josué e Calebe.
Em meio ao desespero e murmurações, os dois proclamaram diante do povo: “A terra, pela qual passamos a espiar é muitíssimo boa. Se o Senhor se agradar de nós, no-la dará; terra que mana leite e mel. (Números capítulo 14 versículos 7 e 8). A terra era realmente muito boa. Diz a narrativa que para carregar um cacho de uva eram necessários dois homens!


A maior batalha não consistia em lutar em meio a espadas, carros e cavalos: a maior batalha estava no interior daquela gente que insistia em não acreditar que Deus poderia levá-los à vitória.
A batalha para crer é a maior batalha que existe, maior que muitas guerras que já existiram. Josué e Calebe fizeram diferente; optaram por crer na vitória e, alguns versículos mais à frente, o próprio Deus dá testemunho de seus servos: “O meu servo Calebe tem outro espírito (...) e sua posteridade a possuirá” (versículo 24). Josué e Calebe viveram em atitude de fé a vida inteira. Leia, por exemplo, a história de Calebe no Livro de Josué, capítulo 14. Não importava as circunstâncias; eles sabiam que Deus lhe daria a vitória.
Todos nós precisamos aprender muitos com esses dois personagens bíblicos. Temos do nosso lado Deus, o Criador do céu terra e mar; o Filho, que deu sua vida por nós e o Espírito Santo, que nos consola e nos edifica ante as investidas do acusador. E muitas das vezes achamos que nossos problemas são maiores do que Deus!
Esposas pessimistas. Maridos desencorajados. Jovens que nunca tiveram sequer uma experiência com esse Deus que tudo pode. Esquecem que Deus pode suprir todas as nossas necessidades; até aquelas mais íntimas que estão escondidas nos porões de nossas almas.
O maior desafio da ciência é vencer uma enfermidade que até hoje não se conseguiu a cura: o câncer. Penso que a maior dificuldade da Igreja nesses últimos dias é vencer o desânimo.
A batalha consiste não em nos entregar ao que vemos ao redor e sim em apegar nas promessas de Deus. O maior desafio é mudar o foco.
Curioso é que o inimigo usa pessoas comuns para nos desanimar. Não foi nenhum demônio, nenhum pagão que desestabilizou o povo: foram as próprias pessoas escolhidas por Moisés. E que fica um conselho: pessoas sem fé acabam por fazer-nos desanimar.


A narrativa do capítulo 14 do Livro de Números começa com o choro dos israelitas. Geralmente, Deus valoriza as lágrimas; entretanto, essas lágrimas eram de incredulidade. O desânimo segue seu fluxo: 1º Lágrimas (Números 14:1); 2º Murmurações (Números 14:3) e 3º Rebelião (Números 14:4). O desânimo tem levado muitos hoje à blasfêmia e à rebelião: culpam a vida, a situação financeira, o ministério, o pastor, mas o que os faltam na realidade é a fé. É por isso que entendemos porque a Bíblia fala tanto de perseverança.
Geralmente nos apegamos em pregações espetaculares e manifestação de dons espirituais; entretanto, nossa vida é de apenas um coadjuvante, um mero expectador do trabalhar de Deus na vida dos outros. Daí pergunto: e nós? Cremos realmente que Deus pode realizar grande coisas através de nossas vidas?
O desânimo, como uma doença espiritual, tem levado muitos hoje à blasfêmia e à rebelião. Pessoas nesse estado oram até com emoção, porém com falta de fé. A fé persistente é algo que devemos pedir mais e mais. Precisamos da garra de Josué e Calebe. A moral dessa história toda é que não adianta o percurso percorrido, o que conta é a chegada.
Aquelas pessoas andaram por 10, 15, 20 ou até 30 anos ou mais, mas num ato de desânimo jogaram tudo a perder. Muitos dons e talentos pouco significam ao longo do percurso para a Canaã espiritual. O que realmente importa é o andar com fé perseverante em Deus 24 horas por dia; pois só assim, no final de nossa jornada, teremos forças para testemunhar o que Calebe disse quarenta e cinco anos após esse episódio, aos oitenta e cinco de vida: “ainda hoje me acho tão forte como no dia que Moisés me enviou; qual era a minha força então, tal agora é a minha força, tanto para a guerra como para sair e entrar. Agora, pois, dá-me este monte de que o Senhor falou naquele dia (...) Porventura o Senhor será comigo para os expulsar, como Ele disse”.
Isso é que é fé e confiança no Deus que tudo pode. Que possamos ser como Calebe.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

domingo, 25 de setembro de 2011

Quando eu for para a Espanha


“Quando partir para Espanha irei ter convosco; pois espero que de passagem vos verei, e que para lá seja encaminhado por vós, depois de ter gozado um pouco da vossa companhia”. (Romanos 15:24)
Quem não gosta de fazer planos? É através deles que nossos sonhos se materializam e por meio deles conseguimos concretizar as metas que planejamos sejam em todas as esferas de nossas vidas (financeira, sentimental, profissional, etc.).
Entretanto, vemos no capítulo 15 de Romanos o Apóstolo Paulo, ou simplesmente São Paulo, como muitos o conhecem, fazendo planos para ir evangelizar a Espanha.
Paulo era conhecido como o apóstolo fora de época. Escritores o chamam de apóstolo temporão. Ele teve o seu encontro com Jesus, a caminho de Damasco, quando intentava contra a vida dos cristãos. Após sua conversão, a Igreja se projetou para além dos limites de Israel, cumprindo o “Ide” de Jesus aos gentios. Paulo já havia feito algumas viagens missionárias, onde havia sofrido toda a sorte de prisões, castigos e pelejas pela fé que propagava.



Mas, agora, escrevendo aos cristãos em Roma, ele externa a todos o seu intento de levar a Palavra de Deus à Espanha. Era seu desejo levar a mensagem ao país, mas sabemos que ele não chegou lá; muito pelo contrário, foi lançado à prisão em Roma, onde permaneceu até sua morte.  
Lendo uma passagem dessas, fico imaginando: existe tarefa mais nobre do que levar a Palavra de Deus a toda a criatura? A motivação de Paulo não era correta? Paulo tinha esse desejo e esse desejo era bom; mas Deus tinha outros planos.
Na prisão em Roma e sem nenhuma perspectiva quanto à sua soltura, em vez de se lamentar e posteriormente murmurar, Paulo, sob inspiração do Espírito Santo, resolve escrever algumas epístolas (cartas) para as Igrejas ao qual estabelecera. Na epístola do Filipenses, Paulo falara sob a alegria de viver com Cristo; aos Colossenses, a supremacia de Cristo; aos Efésios, Cristo e Sua Igreja e ao cristão Filemon, sob a o perdão e a misericórdia que deve existir entre os cristãos.
Talvez você já esteve como um rojão rumo a Espanha, ou da Faculdade, ou do casamento, ou da promoção no trabalho, etc. Então ao invés da alegria de vencer o vestibular, veio a decepção da reprovação, ao invés do casamento, o divórcio, ao invés da promoção, o desemprego. De repente os sonhos se transformaram em pesadelo, mesmo sabendo que o seu intento, era glorificar a Deus através de suas conquistas.
O segredo de tudo, por mais difícil que seja, é saber trabalhar essas frustrações. Paulo não chegou à Espanha, Mas através dessas cartas (Filipenses, Colossenses, Efésios e Filemon) ele chegou a alcançar muito mais gente, inclusive eu e você. Não temos uma epístola de Paulo ao Espanhóis, mas temos quatro cartas de Paulo para toda a humanidade ao longo dos séculos.
Sua situação pode não ser a que você planejou, mas lembre-se que Deus tem os seus planos e continua e sempre continuará do seu lado, afinal diz a palavra dEle através do Profeta Isaías: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR”. (Isaías 55:8).

sábado, 24 de setembro de 2011

Adeus, Lo Debar! (¡Adiós Lodebar!)


Uma das passagens que para mim, lembra da plena revelação da graça de Deus dada aos homens ainda no Velho Testamento, certamente é história de Mefibosete, filho de Jônatas, neto de Saul.
Conta a Palavra de Deus, que logo após Davi ter sido ungido por Samuel para reinar sobre Israel, ainda havia algo que o impedia de usufruir as promessas de Deus: o próprio Saul. Entretanto, Davi soube superar todas as suas provações, respeitando o seu chamado, pois por mais distante que Saul estava dos caminhos de Deus, ele ainda era um de seus ungidos. E por coincidências da vida, em meio a perseguições, Davi conheceu Jônatas, filho de Saul e se tornaram grandes amigos.
Entretanto, após a morte de Saul e de seu filho Jônatas (leia a história completa deles, a partir de 1ª Samuel capítulo 9), houve em Israel um relativo período de paz, reestruturação e implementação do reinado de Davi; porém, em suas andanças sobre o Palácio Real, Davi se lembra da promessa feita a Jônatas, filho de Saul e melhor amigo dele, de que “jamais deixaria de ser leal à minha família” (1ª Samuel capítulo 20:1-15).
Para Davi, um acordo, uma promessa, não era coisa pequena: ele viu a fidelidade de Deus sobre tudo o que Ele havia prometido em sua vida – Davi matou Golias, escapou de Saul, acabou com os amalequitas que roubaram as suas famílias no vale de Besor, dentre outras experiências da fidelidade de Deus sobre sua vida.
Davi chega a Ziba, ex-funcionário de Saul, e diz: “Ainda há um descendente de Saul?”, pelo que Ziba responde: “Ainda há um filho de Jônatas, aleijado de ambos os pés” (2ª Samuel 9:3). “Aleijado de ambos os pés” – em outras palavras, “Você quer um cidadão desses no Palácio Real”?

Conta a história que, com a notícia da morte de Saul e Jônatas, uma criada, no intuito de proteger a descendência de seu patrões, resolveu fugir com Mefibosete para Lo Debar e, na fuga, sofreu uma queda que desencadeou a sua deficiência em ambos os pés.
Lo Debar significa “sem pasto”.
Agora, imaginem a situação de Mefibosete:
- Nasceu como herdeiro ao trono;
- Vitimado por uma queda;
- Paralítico, numa cidade estranha, onde vivia sob constante ameaça de morte.
Davi promete bênçãos a Ziba, por ter encontrado alguém da família de Jônatas, aonde ele poderia externar a sua gratidão e o juramento feito ao seu grande amigo.
Mefibosete, ao chegar no Palácio Real se prostra diante de Davi que diz: “Não temas, porque decerto usarei contigo de benevolência por amor de Jônatas, teu pai, e te restituirei todas as terras de Saul, teu pai, e tu sempre comerás pão à minha mesa”. (2ª Samuel 9:7)

Adeus Lo Debar. Olá realeza! Comerás todos os dias de sua vida na mesa do rei.
Davi poderia ter pagado uma pensão para Mefibosete. Entretanto, ele preferiu dar um lugar à sua mesa para o filho de seu grande amigo.
Mefibosete Convenceu / Impressionou / Coagiu Davi? Mefibosete NÃO FEZ NADA.
Uma PROMESSA motivou Davi. O rei é bom, não por causa do moço, mas porque a promessa é eterna.
15 anos após surge a insurreição de Absalão (leia post “Absalão e Davi”). Davi foge do Palácio Real com seus amigos mais fiéis. Quem vai com ele? Mefibosete? (ah! Errou...) ZIBA.
Mefibosete fica. Ziba diz que ele ficou do lado de Absalão
A guerra acaba. Davi volta ao Palácio Real, olha no “olho a olho” para Mefibosete e pergunta: “Porque você não foi comigo?” Pelo que ele responde: “Não havia ninguém ara me colocar no jumento”.
Davi não se importa com quem está mentindo. Não faz nenhuma careação entre Ziba e Mefibosete.
Se Mefibosete mente, ele fica.
Se Mefibosete diz a verdade, ele fica.
Seu lugar no Palácio Real não depende de seu comportamento, mas sim de uma promessa feita há décadas atrás.
Mefibosete e nós
Assim somos nós: não fizemos nada para merecemos tanto (o perdão e o amor de Deus para nossas vidas – amor esse que levou a seu único filho morrer por mim e por você na cruz do Calvário). Nosso Deus é o exemplo maior de fidelidade a seguir.
Esteja com Ele. Espere com paciência nEle. Ainda que estejas num lugar sem perspectivas e, acima de tudo estagnado, lembre-se que Lo Debar jamais será um lugar eterno, pois as promessas de Deus na Bíblia são lembranças vivas de que você jamais estará sozinho.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Trecho de C. S. Lewis



“O fato é que, se levarmos em consideração as clamorosas promessas de recompensa e a natureza instigante dessas recompensas prometidas nos evangelhos, ficaremos com a impressão de que nosso Senhor considera os desejos que temos não intensos, mas pobres demais. Somos criaturas monótonas que se divertem com bebida, sexo e ambição, enquanto alegria sem fim nos é oferecida, a exemplo de uma criança sem conhecimento que deseja continuar a fazer bolinhos de barro em uma favela, simplesmente porque não tem idéia do que significa a proposta de passar um feriado na praia. Somos criaturas que se contentam com muito pouco”.

(C. S. Lewis, The Weight of Glory and Other Addresses, publicado no Brasil por Edições Vida Nova, sob o título Peso de glória)

sábado, 13 de agosto de 2011

É assim que Deus faz com quem procura abrigo nEle.


Salmo 91

Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.
 Direi do SENHOR: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.
Porque ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa.
Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas te confiarás; a sua verdade será o teu escudo e broquel.
Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia,
Nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia.
Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti.
Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos ímpios.
Porque tu, ó SENHOR, és o meu refúgio. No Altíssimo fizeste a tua habitação.
Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.
Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.
Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra.
Pisarás o leão e a cobra; calcarás aos pés o filho do leão e a serpente.
Porquanto tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei em retiro alto, porque conheceu o meu nome.
Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; dela o retirarei, e o glorificarei.
Fartá-lo-ei com longura de dias, e lhe mostrarei a minha salvação.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Pregação de Três Minutos!!!

Muitas das vezes nos deslocamos para grandes congressos na intenção de ouvir grandes pregadores e não são poucas as vezes que ouvimos pregações redundantes, cansativas e que não trazem tamanho impacto em nossas vidas.

Mas agora você tem a oportunidade de ouvir uma pregação de apenas três minutos por um de meus autores preferidos: Brennan Manning.


Você creu realmente que Jesus te ama? Que te ama de verdade?

Porque será que temos dez, vinte, trinta anos "na estrada", mas quando advém a primeira adversidade questionamos a existência ou o amor de Deus? Porque questionamos se estamos realmente dentro da vontade dEle só porque as coisas não vão bem?

Se entendêssemos o que o apóstolo Paulo se esforçou em explicar na carta aos Romanos, certamente não viajaríamos nesse caminho da dúvida, da desconfiança, do Deus que opera em nós.
Mas, corrigindo-me, a questão não é entender. Entender é algo que passsa pelo intelecto, pelas nossas faculdades intelectuais. Pensamos; isso é fato, e daí vemos inúmeras ciências criadas e temos uma que se preocupa exclusivamente em explicar as coisas de Deus: a Teologia.
Entretanto, posso afirmar que essa consciência de que Deus te ama e, parafraseando Max Lucado "que Deus nos ama tanto que se tivesse uma carteira, certamente levaria junto a ela a sua foto" [rsrsrs] não é aprendido em livros e nem em salas de aula da Teologia.
É algo pessoal, uma experiência individual que, Brennan Manning deu a pista em sua objtetiva pregação: após milhares e milhares de horas dedicadas à oração.
Portanto, não tem segredos: leia a Bíblia com reverência, coração aberto e cheio de gratidão e, tenha certeza que você será inundado pela graça de Deus. Peça a Ele discernimento; Ele terá o maior prazer em ensiná-lo a andar no Caminho da Retidão e retirá-lo das estradas pavorosas da dúvida.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Absalão e Davi



Todos reclamam de sua criação, da condição econômica e social da família ao qual foi gerada. Há pouco tempo, um certo compositor disse que "todo mundo fala em deixar um mundo melhor para nossos filhos, mas será que estamos deixando filhos melhores para o mundo?"
Não é minha intenção falar sobre sustentabilidade; aliás sou meio cético com essas histórias de desenvolvimento sustentável, aquecimento global, etc., mas essa questão fica para outra hora.
Meu objetivo nessa postagem é falar sobre o relacionamento familiar e essa postagem é fruto de uma pregação que fiz em minha Igreja, no último domingo de 2010.
Somos responsáveis por discernir as raízes de morte, de amargura, de ódio, de destruição, por percebê-las e por impedir que elas cresçam, espalhem-se e se enraízem dentro de nossas vidas e daqueles que nos amam, sobretudo no seio familiar.
Davi era um homem muito ocupado. Um de seus filhos, colocou o nome de Absalão que quer dizer "Abshalom" = Pai da Paz (Nome dotado de significado). Quanta esperança de que muitas realizações aconteceriam na vida daquela criança e por meio dela! Ninguém põe um nome assim num filho imaginando que, um dia, esse mesmo filho irá traí-lo, gerando um golpe de estado.
Davi sonhava com o bem dos filhos; porém, ele, no entanto, não era capaz de transformar suas boas intenções em investimento de vida na vida dos filhos. Absalão tinha dinheiro, casa, prestígio. Tinha cabelos longos, era o "colírio nos olhos" das moças da época, entretanto, tudo o que Absalão queria era um pai e não um rei. Absalão era irmão de Tamar, Filhos de Davi com Maaca.

[Leia você mesmo toda essa história em 2ª Samuel capítulo 13].

Bom, agora que você já leu o capítulo, vou continuar, rsrs
O país e a corte ficou sabendo do escândalo. Davi ficou sabendo do escândalo, mas não fez nada. Conforme Levítico 18:9 e 29, tal ato teria, como penalidade necessária, a morte de quem o praticou.
A irmã morou com Absalão por dois anos, durante os quais ele esperou, dia após dia, que o pai chamasse a filha para um beijo, um abraço e a Amnom para uma confrontação; porém, nada disso foi feito. Amnom era o primogênito do rei.
Absalão mata Amnom e vai embora, indo morar na casa de Talmai, seu avô. Davi não chama o filho, não encara o filho, não confronta o filho, não trata do problema. Davi chama Absalão para que volte à Jerusalém, mas passa-se quatro anos e nada.
Davi simplesmente beija o rosto de Absalão e não diz nada (II Samuel 13:33). Um estupro, uma morte, ódio, amargura, crise e Davi pensa que pode resolver isso tudo com um beijinho.



Em II Samuel 15:1-6 lemos que Absalão dá início a uma subversão. Num momento de fuga, seu cabelos longos enroscam nos galhos das árvores. O general de Davi, Joabe, executa Absalão.
Davi chora: Abshalom, meu filho Abshalom!...Meu filho, Abshalom!... O tempo de dizer meu filho havia acabado: Absalão estava morto e a tragédia consumada.
Homens e mulheres muito ocupados transferem responsabilidades intransferíveis para outros, dentro de casa. Davi transfere a responsabilidade do tratamento da alma de Absalão para os irmãos, para o sogro, para o assessor Joabe que foi quem trouxe Abssalão de volta e quem matou Absalão...
Há um provérbio popular que diz "O pai ou a mãe são os últimos a saber". Agora pergunto: Será?
Certamente, Davi ouvia o diabo dizer-lhe ao ouvido: Como você vai falar contra o incesto se você fez as mesmas coisas? Como você vai falar de homicídio com Absalão, se você matou Urias, marido de Bate-Seba?
No entanto: não aceite essa mentira! Repito: não aceite essa mentira! O inimigo tem tentado calar a sua voz de responsabilidade para com os seus ou mesmo você se sente culpado devido à sua ausência para com os seus, devido ao trabalho ou até mesmo displicência de sua parte!
Quando foi para o exílio, diz a Bíblia (II Samuel 14:27) lhe nasceu a Absalão uma filha, a qual ele chamou Tamar, que significa palmeirinha, plantinha frágil que precisa ser tratada com cuidado.
- Papai não cuidou da palmeirinha dele. A minha nasceu e eu quero ver se alguém vai tocar nela. Isso é uma declaração de ódio e de amargura.
Seu conselheiro pessoal era um homem Aitofel. Sabe quem é este homem? É o avô de Bate-Seba (II Samuel 11:3; 23:34). E sabe que é Bate-Seba? É o caso de Davi.
Em Malaquias 4:6, lemos o seguinte: Ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos aos pais; para que eu não venha e fira a terra com maldição. Quando pais se converterem aos seus filhos, filhos se converterem aos seus pais, maridos se converterem a suas esposas, esposas se converterem a seus maridos, quando você deixar o ódio cair por terra e o Espírito Santo encher o seu coração de amor, de perdão e de reconciliação, a maldição estará quebrada na terra.
Por favor, peço-te que ores por sua família. Ore do jeito que você sabe. Deus te ouvirá. E faça a diferença em sua casa.
Ah! E não se esqueça de ler o capítulo 13 de 2ª Samuel.

Tem suas dúvidas sobre a existência de Absalão?  Acesse:  http://www.cafetorah.com/O-Pilar-de-Absalao

domingo, 12 de junho de 2011

O rosto de Cristo

Quero compartilhar com vocês essa canção, lá das épocas do Feliciano Amaral. Pena que hoje não se fazem hinos com letras tão inteligntes como estas:

Sempre que eu leio a história de Cristo
Eu fico a pensar com grande emoção
Do privilegio que muitos tiveram
De ver o Seu rosto e sentir Sua mão

Eu também teria a mesma alegria
De vê-lo bem perto
Bem juntinho a mim
Olhar seus olhos serenos e meigos
Oh! Como eu seria tão feliz assim

Queria saber como era o seu rosto
Embora eu sinta que era mui lindo
Inspirava fé e também confiança
E dava a todos um gozo infindo

Ao ver as gravuras dos quadros pintados
Daquilo que dizem ser o meu Senhor
Meu ser não aceita o que está na tela
É falsa inspiração do pintor

Não creio, não creio num Cristo vencido
Cheio de amargura, semblante de dor
Eu creio num Cristo de rosto alegre
Eu creio no Cristo que é vencedor

E um dia também O verei face a face
E assim eu creio pela minha fé
Oh! Aleluia, verei o Seu rosto
Verei a Jesus como Ele é
Oh! Aleluia, verei o Seu rosto
Verei a Jesus como Ele é

Segunda 1ª Postagem

Olá pessoal! Essa é a primeira postagem de meu primeiro blog. Fazendo uma pequena adaptação ao conhecido adágio, posso afirmar que "o primeiro blog a gente nunca se esquece". A idéia de criar esse blog é discutir sobre tudo o que me é relevante e compartilhar com quem deseja a minha visão de mundo, pautada naquilo que entendo como correto.

Esse blog foi criado em 2009, mas estou ressuscitando-o, haja vista agora o conhecimento de todos os meus amigos dessa ferramenta chamada blog.